O controlo sistemático pode permitir a identificação indireta dos participantes quando envolve a recolha contínua e estruturada de dados, como informações de localização, padrões de mobilidade ou comportamentos recorrentes, mesmo que os dados não incluam nomes ou contactos.
Por exemplo, uma investigação em mobilidade urbana que analisa dados de georreferenciação de antenas de telemóvel pode identificar trajetos e fluxos populacionais, permitindo inferir a identidade de indivíduos específicos.
Nestes casos, o tratamento constitui monitorização sistemática em grande escala, exigindo a realização de uma Avaliação de Impacto sobre a Proteção de Dados (AIPD) e a obtenção de parecer do Encarregado de Proteção de Dados.